quinta-feira, 30 de julho de 2015

CinePET - Uma discussão sobre saúde mental

Olá, pessoal!
No dia 10 de julho foi realizado mais um CinePET.
Nessa sessão, abordamos a temática da saúde mental e pudemos apresentar o filme escolhido em uma aula da disciplina Enfermagem psiquiátrica da UFS.
O filme escolhido foi o brasileiro Boa sorte. Um filme dirigido por Carolina Jabor e roteirizado de Jorge Furtado e Pedro Furtado. Conta a história do adolescente João (João Pedro Zappa) que tem uma série de problemas comportamentais por ser é ignorado pelos pais o que possibilitou crises de agressividade com os amigos de escola. Sendo, assim, diagnosticado com depressão, seus familiares decidem interná-lo em uma clínica psiquiátrica. Já na clínica, ele conhece Judite (Deborah Secco), paciente HIV positivo e dependente química, em fase terminal. Apesar do ambiente hostil, os dois se apaixonam e iniciam um romance que une o prazer e o medo da morte.

Após assistirem ao filme, os alunos puderam discutir a temática com a professora da disciplina e os petianos que conduziam a atividade.
Perceberam a relevância do tema e da proposta de apresentá-lo por intermédio do recurso audiovisual.

Confira as fotos da atividade e da discussão.





Gostaram da ação? Assista ao trailer filme:


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sexta-feira, 17 de julho de 2015

O transplante de medula pode curar a Anemia Falciforme

Os pacientes que sofrem com doença falciforme têm uma nova opção para tratamento na rede pública. Desde 1 de julho, pacientes com sintomas graves passam a ter direito ao transplante de células-tronco hematopoéticas, também chamado de transplante de medula óssea. A partir dessa data, o SUS terá 180 dias para garantir o acesso gratuito dos portadores que se encaixarem em critérios definidos.

A doença deforma os glóbulos vermelhos, que carregam oxigênio para os tecidos, causando má circulação do sangue nos pequenos vasos do corpo. Seus principais sintomas são lesões de isquemia em órgãos, crises de dor, principalmente nos ossos ou articulações, no tórax e no abdômen e icterícia.
No ano passado, pelo menos 170 pessoas com Anemia Falciforme morreram no país.
A aprovação do transplante – uma reivindicação do movimento social – é uma conquista importante. “Trata-se de um procedimento aceito mundialmente há alguns anos e, desde 2009, temos solicitado ao Ministério da Saúde a sua liberação pelo SUS – até porque é o único tratamento com possibilidade de cura para a doença, com um índice de 95% de sucesso”, diz a hematologista Belinda Pinto Simões, pesquisadora do Centro de Terapia Celular (CTC), um centro pioneiro no tratamento da doença sediado no campus da Universidade de São Paulo e Ribeirão Preto.
Em caráter experimental, 27 pacientes já foram submetidos ao método pelo CTC de Ribeirão Preto. Conforme Belinda, a incorporação do procedimento ao SUS será feita com base no protocolo de tratamento usado nesses transplantes. “Temos o caso de um paciente de 38 anos que a cada 15 dias recebia transfusão e sangue, não trabalhava e não pagava impostos. Depois do transplante, ele conseguiu estudar, tem um emprego e não custa mais nada para o governo”, relata a médica. Agora, a pesquisa continua para avaliar questões como a recuperação imunológica dos transplantados, e a reversão de marcadores da doença nestes pacientes.

Os critérios do SUS 
O paciente com anemia falciforme deve apresentar uma das seguintes condições para ser submetido ao transplante pelo SUS: alteração neurológica por acidente vascular encefálico ou que persista por mais de 24 horas, alterações nos exames de imagem cerebrovascular associada à doença falciforme, mais de duas crises vasoclusivas  graves no último ano, mais de um episódio de priapismo (ereção involuntária e dolorosa), presença de anticorpos (nos que recebem transfusões regulares) ou osteonecrose (morte das células por falta de sangue) em mais de uma articulação. Além disso, é necessário que o paciente tenha parente compatível para doar as células hematopéticas. Elas podem ser obtidas do sangue periférico, da medula óssea ou do cordão umbilical.
A previsão é de que até 50 transplantes desse tipo sejam realizados anualmente no SUS, considerando o número de leitos disponíveis em instituições aptas a realizar o procedimento.

Você sabia que o Teste do Pezinho, realizado gratuitamente em todo brasil em recém-nascidos, detecta a presença da alteração genética responsável pela Anemia Falciforme? Ele detecta ainda mais 5 doenças. Saiba mais no Blog do Ministério da Saúde.
O teste do Pezinho detecta precocemente  a Anemia FAlciforme
Fonte: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ministério da Saúde, Agência USP, Agência Brasil e SBTMO.