A doença deforma os glóbulos vermelhos, que carregam oxigênio para os
 tecidos, causando má circulação do sangue nos pequenos vasos do
 corpo. Seus principais sintomas são lesões de isquemia em órgãos, crises
 de dor, principalmente nos ossos ou articulações, no tórax e no abdômen
 e icterícia.No ano passado, pelo menos 170 pessoas com Anemia Falciforme morreram no país.
A aprovação do transplante – uma reivindicação do movimento social – é
 uma conquista importante. “Trata-se de um procedimento aceito 
mundialmente há alguns anos e, desde 2009, temos solicitado ao 
Ministério da Saúde a sua liberação pelo SUS – até porque é o único 
tratamento com possibilidade de cura para a doença, com um índice de 95%
 de sucesso”, diz a hematologista Belinda Pinto Simões, pesquisadora do 
Centro de Terapia Celular (CTC), um centro pioneiro no tratamento da 
doença sediado no campus da Universidade de São Paulo e Ribeirão Preto. Em caráter experimental, 27 pacientes já foram submetidos ao método pelo CTC de Ribeirão Preto. Conforme Belinda, a incorporação do procedimento ao SUS será feita com base no protocolo de tratamento usado nesses transplantes. “Temos o caso de um paciente de 38 anos que a cada 15 dias recebia transfusão e sangue, não trabalhava e não pagava impostos. Depois do transplante, ele conseguiu estudar, tem um emprego e não custa mais nada para o governo”, relata a médica. Agora, a pesquisa continua para avaliar questões como a recuperação imunológica dos transplantados, e a reversão de marcadores da doença nestes pacientes.
Os critérios do SUS
A previsão é de que até 50 transplantes desse tipo sejam realizados anualmente no SUS, considerando o número de leitos disponíveis em instituições aptas a realizar o procedimento.
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| O teste do Pezinho detecta precocemente a Anemia FAlciforme | 

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