segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Os diferentes PET's

Você sabia que existem dois programas com a sigla PET? Um é o Programa de Educação Tutorial e o outro Programa de Educação pelo Trabalho pela Saúde.

Vamos conhecer as peculiaridades de cada um?

O Programa de Educação Tutorial é um programa do governo federal para estímulo à pesquisa e extensão em nível de graduação. O programa está subordinado à Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC).
O PET conta com 779 grupos distribuídos entre 114 Instituições de Ensino Superior distribuídas entre as diferentes áreas do conhecimento e as diversas regiões geográficas do país. De acordo com o estabelecido na Lei nº 11.180/2005, e regulamentado na Portaria MEC 976 de 27 de julho de 2010, o PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente, organizados a partir de formações em nível de graduação das Instituições de Ensino Superior do país, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Atualmente, está sob a responsabilidade da Coordenação-Geral de Relações Estudantis (CGRE) da Diretoria da Rede IFES (DIFES).
Para abrir um grupo PET, é necessário que a universidade encaminhe um pedido ao MEC. Os grupos se reúnem regularmente sob a orientação de um professor responsável, denominado Tutor, que deve coordenar as atividades. Os bolsistas, denominados "petianos", são obrigados a desenvolver projetos e trabalhos em pesquisas, ensino e extensão. Por isso, PET funciona também como um programa de preparação para a carreira acadêmica.
O PET tem como objetivos apoiar atividades acadêmicas que integram ensino, pesquisa e extensão. propiciando aos alunos participantes, petianos, orientados por um tutor, a realização de atividades que complementem a formação acadêmica e atendam às necessidades da comunidade e da própria graduação.

O Programa de Educação pelo Trabalho pela Saúde é regulamentado pela Portaria Interministerial nº 421, de 03 de março de 2010, disponibilizando bolsas para tutores, preceptores (profissionais dos serviços) e estudantes de graduação da área da saúde.
Como uma das ações intersetoriais direcionadas para o fortalecimento de áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde - SUS, de acordo com seus princípios e necessidades, o Programa tem como pressuposto a educação pelo trabalho e disponibiliza bolsas para tutores, preceptores (profissionais dos serviços) e estudantes de graduação da área da saúde, sendo uma das estratégias do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde, o PRÓ-SAÚDE, em implementação no país desde 2005.
Esse PET tem como fio condutor a integração ensino-serviço-comunidade, e é uma parceria entre a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, Secretaria de Atenção à Saúde – SAS e Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS, do Ministério da Saúde, a Secretaria de Educação Superior – SESu, do Ministério da Educação, e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD/GSI/PR).
Cada grupo PET-Saúde/Saúde da Família é formado por 1 (um) tutor acadêmico, 30 estudantes - sendo 12 estudantes monitores, que efetivamente recebem bolsas - e 6 (seis) preceptores.
No PET-Saúde/Vigilância em Saúde cada grupo é formado por 1 (um) tutor acadêmico, 8 (oito) estudantes monitores e 2 (dois) preceptores.
Em 2011 foram iniciadas ações do PET-Saúde/Saúde Mental/Crack proporção de 1 (um) tutor : 3 (três) preceptores : 12 estudantes.
Em 2013, foi publicada a portaria que homologa o resultado do processo de seleção dos Projetos que se candidataram ao Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET-Saúde/Redes de Atenção 2013/2015. Com o Programa serão beneficiados com 3.456 estudantes. Ao todo, são investidos R$ 172 milhões por ano em todas as modalidades do PET-Saúde, que conta com 10.028 estudantes, 4.692 profissionais de serviço e 901 tutores.

Então, bem diferentes, não?
Saiba mais acessando os sites oficiais do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde.
Fonte: Ministério da Educação; Ministério da Saúde.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Semana Mundial do Aleitamento Materno


Neste ano, de 1 a 7 de Agosto é comemorada mundialmente a Semana Mundial do Aleitamento Materno. Um período que condensa, desde sua criação em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), várias atividades com a finalidade de proteção e promoção da saúde infantil.  A alimentação pelo leito materno nos primeiros meses de vida devido a sua complexidade de nutrientes e proteção ofertada ao bebê é amplamente discutida e comprovada como melhor forma de nutrir a criança.
Estudos científicos afirmam que há redução da mortalidade infantil pela proteção contra infecções, evita diarreia, infecções respiratórias, entre outros. Outro benefício alcançado pelo aleitamento é o vínculo afetivo entre mãe e filho aumentado no qual a troca de afeto, o olhar nos olhos, o contato, fortalecem os laços e influenciam de maneira positiva o emocional da criança.
A OMS recomenda a amamentação exclusiva até os seis meses de idade e aleitamento materno acrescido de alimentos até os dois anos ou mais. Classifica, assim da seguinte forma os tipos de aleitamento materno:

Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.
 Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar.
Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.

Vários são os fatores que fazem com que a mãe não consiga iniciar ou manter o ato de amamentar, alguns dos pensamentos são: descrença na qualidade do leite, crença no prejuízo da estética das mamas após a fase de aleitamento. A verdade é que ausente de problemas que realmente impossibilite a mãe de amamentar, o leite materno junto com a alimentação adequada da nutriz é o alimento completo para o recém-nato.

      A denominada mãe de primeira viagem e a maternidade precoce, também são situações que compreendem como fatores de risco para a decisão de não amamentar ou a não permanência do ato, pois existe insegurança de como fazer e se estar sendo suficiente o aporte nutricional à criança. Alguns apoios são fundamentais, não só nessas, mas em muitas situações como o incentivo dos pais, pois afirmações negativas no momento de indecisão não ajudará a mamãe, como também o auxílio de pessoas mais experientes dentro ou fora da família para oferecer à lactante as devidas orientações, incentivando pela escolha do aleitamento materno e sua manutenção.