Você sabia que existem dois programas com a sigla PET? Um é o Programa de Educação Tutorial e o outro Programa de Educação pelo Trabalho pela Saúde.
Vamos conhecer as peculiaridades de cada um?
O Programa de Educação Tutorial é um programa do governo federal para estímulo à pesquisa e extensão em nível de
graduação. O programa está subordinado à Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC).
O PET conta com 779 grupos distribuídos entre 114 Instituições de Ensino
Superior distribuídas entre as diferentes áreas do conhecimento e as
diversas regiões geográficas do país. De acordo com o estabelecido na
Lei nº 11.180/2005, e regulamentado na Portaria MEC 976 de 27 de julho
de 2010, o PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de
um docente, organizados a partir de formações em nível de graduação das
Instituições de Ensino Superior do país, orientados pelo princípio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Atualmente, está sob a responsabilidade da Coordenação-Geral de Relações Estudantis (CGRE) da Diretoria da Rede IFES (DIFES).
Para abrir um grupo PET, é
necessário que a universidade encaminhe um pedido ao MEC. Os grupos se
reúnem regularmente sob a orientação de um professor responsável,
denominado Tutor, que deve coordenar as atividades. Os bolsistas,
denominados "petianos", são obrigados a desenvolver projetos e trabalhos
em pesquisas, ensino e extensão. Por isso, PET funciona também como um programa de preparação para a carreira acadêmica.
O PET tem como objetivos apoiar atividades acadêmicas que integram ensino, pesquisa
e extensão. propiciando aos alunos participantes, petianos, orientados por um tutor, a
realização de atividades que complementem a formação
acadêmica e atendam às necessidades da comunidade e da própria
graduação.
O Programa de Educação pelo Trabalho pela Saúde é regulamentado pela Portaria Interministerial nº 421, de
03 de março de 2010, disponibilizando bolsas para tutores, preceptores
(profissionais dos serviços) e estudantes de graduação da área da saúde.
Como uma das ações intersetoriais direcionadas para o
fortalecimento de áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde -
SUS, de acordo com seus princípios e necessidades, o Programa tem como
pressuposto a educação pelo trabalho e disponibiliza bolsas para
tutores, preceptores (profissionais dos serviços) e estudantes de
graduação da área da saúde, sendo uma das estratégias do Programa
Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde, o PRÓ-SAÚDE,
em implementação no país desde 2005.
Esse PET tem como fio condutor a integração
ensino-serviço-comunidade, e é uma parceria entre a Secretaria de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, Secretaria de Atenção à
Saúde – SAS e Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS, do Ministério da
Saúde, a Secretaria de Educação Superior – SESu, do Ministério da
Educação, e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
(SENAD/GSI/PR).
Cada grupo PET-Saúde/Saúde da Família é formado por 1
(um) tutor acadêmico, 30 estudantes - sendo 12 estudantes monitores, que
efetivamente recebem bolsas - e 6 (seis) preceptores.
No PET-Saúde/Vigilância em Saúde cada grupo é formado
por 1 (um) tutor acadêmico, 8 (oito) estudantes monitores e 2 (dois)
preceptores.
Em 2011 foram iniciadas ações do PET-Saúde/Saúde
Mental/Crack proporção de 1 (um)
tutor : 3 (três) preceptores : 12 estudantes.
Em 2013, foi publicada a portaria que
homologa o resultado do processo de seleção dos Projetos que se
candidataram ao Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde –
PET-Saúde/Redes de Atenção 2013/2015. Com o Programa serão beneficiados
com 3.456 estudantes. Ao todo, são investidos R$ 172 milhões por ano em
todas as modalidades do PET-Saúde, que conta com 10.028 estudantes,
4.692 profissionais de serviço e 901 tutores.
Então, bem diferentes, não?
Saiba mais acessando os sites oficiais do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde.
Fonte: Ministério da Educação; Ministério da Saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário