sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Semana Mundial do Aleitamento Materno


Neste ano, de 1 a 7 de Agosto é comemorada mundialmente a Semana Mundial do Aleitamento Materno. Um período que condensa, desde sua criação em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), várias atividades com a finalidade de proteção e promoção da saúde infantil.  A alimentação pelo leito materno nos primeiros meses de vida devido a sua complexidade de nutrientes e proteção ofertada ao bebê é amplamente discutida e comprovada como melhor forma de nutrir a criança.
Estudos científicos afirmam que há redução da mortalidade infantil pela proteção contra infecções, evita diarreia, infecções respiratórias, entre outros. Outro benefício alcançado pelo aleitamento é o vínculo afetivo entre mãe e filho aumentado no qual a troca de afeto, o olhar nos olhos, o contato, fortalecem os laços e influenciam de maneira positiva o emocional da criança.
A OMS recomenda a amamentação exclusiva até os seis meses de idade e aleitamento materno acrescido de alimentos até os dois anos ou mais. Classifica, assim da seguinte forma os tipos de aleitamento materno:

Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.
 Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar.
Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.

Vários são os fatores que fazem com que a mãe não consiga iniciar ou manter o ato de amamentar, alguns dos pensamentos são: descrença na qualidade do leite, crença no prejuízo da estética das mamas após a fase de aleitamento. A verdade é que ausente de problemas que realmente impossibilite a mãe de amamentar, o leite materno junto com a alimentação adequada da nutriz é o alimento completo para o recém-nato.

      A denominada mãe de primeira viagem e a maternidade precoce, também são situações que compreendem como fatores de risco para a decisão de não amamentar ou a não permanência do ato, pois existe insegurança de como fazer e se estar sendo suficiente o aporte nutricional à criança. Alguns apoios são fundamentais, não só nessas, mas em muitas situações como o incentivo dos pais, pois afirmações negativas no momento de indecisão não ajudará a mamãe, como também o auxílio de pessoas mais experientes dentro ou fora da família para oferecer à lactante as devidas orientações, incentivando pela escolha do aleitamento materno e sua manutenção. 

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